Técnicos do Crea, bombeiros e polícia também participam dos trabalhos.
Parque onde adolescente morreu fica fechado por pelo menos 10 dias.
Brinquedo de onde caiu adolescente, no parque
Hopi Hari acidente (Foto: Reprodução EPTV)
O parque temático Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, onde a adolescente Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos, morreu após cair do brinquedo La Tour Eiffel em 24 de fevereiro, vai passar por vistoria a partir desta segunda-feira (5). O parque foi fechado para perícia depois de um acordo assinado com o Ministério Público.Hopi Hari acidente (Foto: Reprodução EPTV)
A vistoria, que será realizada pelo Corpo de Bombeiros, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), promotores e Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, vai auxiliar na investigação que o MP faz para saber se o parque oferece segurança aos clientes usuários.
Placa indica fechamento do Hopi Hari, em Vinhedo
(Foto: Luciano Calafiori/G1)
O parque está fechado desde sexta-feira (2) e a previsão é que seja reaberto em 10 dias, mas segundo o acordo, o prazo pode ser prorrogado por mais dez dias, se o MP julgar necessário. Funcionários envolvidos com a manutenção devem ser colocados à disposição da equipe que vai fazer a vistoria nos brinquedos. O parque terá que apresentar a documentação completa dos equipamentos.(Foto: Luciano Calafiori/G1)
MorteGabriela estava com os pais no parque, quando caiu do brinquedo La Tour Eiffel, uma espécie de elevador de 69,5 metros de altura, com assentos que sobem a 5 metros por segundo e chega a 94 km/h. Segundo testemunhas, a adolescente caiu de uma altura de 30 metros.
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O laudo da morte apontou que ela sofreu politraumatismo severo. O corpo da adolescente foi enterrado em Guarulhos, no sábado (25). Em nota, o Hopi Hari lamentou o acidente e informou que “está prestando toda a assistência à família da vítima e apoiando os órgãos responsáveis na investigação sobre as causas do acidente”.- Polícia retoma depoimentos sobre acidente no Hopi Hari nesta segunda
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Foto mostra Gabriela e a família no Hopi Hari, antes
do acidente (Arquivo pessoal/Reprodução EPTV)
Na segunda-feira (27), o brinquedo passou por perícia por técnicos do Instituto de Criminalística e a conclusão é que havia ocorrido falha humana, mas uma foto entregue pela família à polícia na quarta-feira (29), apontou que a perícia havia sido feita na cadeira errada.do acidente (Arquivo pessoal/Reprodução EPTV)
"A constatação muda totalmente o rumo da investigação. Fomos induzidos ao erro", afirmou Noventa Júnior. A informação incorreta sobre o assento em que a garota estava no momento do acidente foi passada por testemunhas, de acordo com ele. O promotor Rogério Sanches afirmou que a cadeira onde a adolescente estava inoperante há pelo menos 10 anos.
Em entrevista ao Fantástico, em Guarulhos, na Grande São Paulo, Silmara Aparecida Nichimura disse ter notado a ausência de um fecho no assento do brinquedo em que a filha estava.
Nesta segunda-feira (5), o delegado de Vinhedo, responsável pela investigação da morte da adolescente, vai ouvir novas testemunhas.
Trabalho da perícia após morte de adolescente, no parque Hopi Hari (Foto: Reprodução EPTV)
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