domingo, 4 de março de 2012

Promotoria inicia vistoria do Hopi Hari, em Vinhedo, SP, nesta segunda.

Técnicos do Crea, bombeiros e polícia também participam dos trabalhos.
Parque onde adolescente morreu fica fechado por pelo menos 10 dias.

 
Brinquedo La Tour Eiffel, do parque de diversões Hopi Hari no dia do acidente (Foto: Reprodução EPTV)
 
Brinquedo de onde caiu adolescente, no parque
Hopi Hari acidente (Foto: Reprodução EPTV)
O parque temático Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, onde a adolescente Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos, morreu após cair do brinquedo La Tour Eiffel em 24 de fevereiro, vai passar por vistoria a partir desta segunda-feira (5). O parque foi fechado para perícia depois de um acordo assinado com o Ministério Público.
A vistoria, que será realizada pelo Corpo de Bombeiros, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), promotores e Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, vai auxiliar na investigação que o MP faz para saber se o parque oferece segurança aos clientes usuários.
Parque Hopi Hari, em Vinhedo, SP (Foto: Luciano Calafiori/G1)Placa indica fechamento do Hopi Hari, em Vinhedo
(Foto: Luciano Calafiori/G1)
O parque está fechado desde sexta-feira (2) e a previsão é que seja reaberto em 10 dias, mas segundo o acordo, o prazo pode ser prorrogado por mais dez dias, se o MP julgar necessário.  Funcionários envolvidos com a manutenção devem ser colocados à disposição da equipe que vai fazer a vistoria nos brinquedos. O parque terá que apresentar a documentação completa dos equipamentos.
MorteGabriela estava com os pais no parque, quando caiu do brinquedo La Tour Eiffel, uma espécie de elevador de 69,5 metros de altura, com assentos que sobem a 5 metros por segundo e chega a 94 km/h. Segundo testemunhas, a adolescente caiu de uma altura de 30 metros.
O laudo da morte apontou que ela sofreu politraumatismo severo. O corpo da adolescente foi enterrado em Guarulhos, no sábado (25). Em nota, o Hopi Hari lamentou o acidente e informou que “está prestando toda a assistência à família da vítima e apoiando os órgãos responsáveis na investigação sobre as causas do acidente”.
Foto mostra Gabriela Nichimura em brinquedo do Hopi Hari, em Vinhedo, antes do acidente (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução EPTV)Foto mostra Gabriela e a família no Hopi Hari, antes
do acidente (Arquivo pessoal/Reprodução EPTV)
Na segunda-feira (27), o brinquedo passou por perícia por técnicos do Instituto de Criminalística e a conclusão é que havia ocorrido falha humana, mas uma foto entregue pela família à polícia na quarta-feira (29), apontou que a perícia havia sido feita na cadeira errada.
"A constatação muda totalmente o rumo da investigação. Fomos induzidos ao erro", afirmou Noventa Júnior. A informação incorreta sobre o assento em que a garota estava no momento do acidente foi passada por testemunhas, de acordo com ele. O promotor Rogério Sanches afirmou que a cadeira onde a adolescente estava inoperante há pelo menos 10 anos.
Em entrevista ao Fantástico, em Guarulhos, na Grande São Paulo, Silmara Aparecida Nichimura disse ter notado a ausência de um fecho no assento do brinquedo em que a filha estava.
Nesta segunda-feira (5), o delegado de Vinhedo, responsável pela investigação da morte da adolescente, vai ouvir novas testemunhas.
Trabalho da perícia no brinquedo La Tour Eiffel, do parque de diversões Hopi Hari (Foto: Reprodução EPTV)Trabalho da perícia após morte de adolescente, no parque Hopi Hari (Foto: Reprodução EPTV)

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